Análise de dados e pesquisa para o sistema de transparência comercial

Análise de Dados e Pesquisa para o Sistema de Transparência Comercial.

Visão geral Editar.

A ICE mantém o Sistema de Análise e Pesquisa de Dados para a Transparência Comercial (DARTTS), que gera leads e, de outra forma, suporta as investigações do ICE sobre lavagem de dinheiro com base em comércio, contrabando de contrabando, fraude comercial e outros crimes de importação e exportação. O DARTTS analisa dados comerciais e financeiros para identificar transações estatisticamente anômalas que podem justificar a investigação. Essas anomalias são então confirmadas de forma independente e investigadas por investigadores experientes de ICE.

O DARTTS é de propriedade e operado pela ICE Trade Transparency Unit (TTU). A transparência comercial é o conceito de examinar os dados dos EUA e do comércio externo para identificar anomalias nos padrões de comércio. Tais anomalias podem indicar o branqueamento de capitais baseado em comércio ou outros crimes de importação e exportação que o ICE é responsável pela investigação, como contrabando de contrabando, tráfico de produtos falsificados, classificação errada de bens e sobre ou subvalorização de bens para esconder o produto de atividades ilegais. Como parte do processo de investigação, os investigadores e analistas do ICE devem compreender as relações entre importadores, exportadores e o financiamento de um conjunto de transações comerciais, para determinar quais transações são suspeitas e justificam a investigação. O DARTTS foi projetado especificamente para tornar esse processo investigativo mais eficiente ao automatizar a análise e identificação de anomalias para o investigador.

O DARTTS permite ao ICE realizar pesquisas e análises que não estão disponíveis em nenhum outro sistema por causa dos dados que contém e do nível de detalhe em que os dados podem ser analisados. O DARTTS não procura prever comportamentos futuros ou indivíduos ou entidades de "perfil" (ou seja, identificar indivíduos ou entidades que atendam a um certo padrão de comportamento que foi predeterminado para ser suspeito). Em vez disso, ele identifica transações comerciais e financeiras que são estatisticamente anômais com base em consultas especificadas pelo usuário. Os pesquisadores seguem as transações anômalas para determinar se elas são de fato suspeitas e justificam uma investigação mais aprofundada. Os pesquisadores coletam fatos adicionais, verificam a precisão dos dados do DARTTS e usam seu julgamento e experiência na elaboração dessa determinação. Nem todas as anomalias levam a investigações formais.

Atualmente, o DARTTS é utilizado pelos Agentes Especiais ICE e Especialistas em Investigação Criminal que trabalham em investigações da TTU na sede da ICE ou no campo ICE e agregados estrangeiros, bem como pessoal de suporte devidamente habilitado. Em abril de 2010, a ICE iniciou a transição do DARTTS para a rede corporativa ICE, disponibilizando o DARTTS para um maior número de agentes ICE no campo, sujeito aos controles de acesso apropriados. O ICE continua a implantar a versão da empresa em todo o ICE.

Tecnologia e metodologia Editar.

O DARTTS usa dados comerciais coletados pelo CBP, outras agências federais e governos estrangeiros e dados financeiros coletados pelo CBP e pelo FinCEN. Os dados do DARTTS são principalmente relacionados ao comércio comercial internacional e às transações financeiras. O ICE não recolhe informações diretamente de indivíduos ou entidades para inclusão no DARTTS. Em vez disso, o ICE recebe dados de fontes via CD-ROM, dispositivos de armazenamento externos ou transferência eletrônica de dados e carrega os dados no DARTTS. O DARTTS usa o software COTS para analisar o comércio bruto e os dados financeiros para identificar anomalias e outras transações suspeitas. O aplicativo de software foi projetado para pesquisadores experientes. Permite a análise de dados estruturados e desestruturados. Também permite que usuários não técnicos com experiência investigativa analise grandes quantidades de dados e identifiquem rapidamente áreas problemáticas. O programa torna mais fácil para os investigadores aplicar seus conhecimentos e conhecimentos específicos a conjuntos complexos de dados.

O DARTTS realiza três tipos principais de análise. Realiza análises de discrepância do comércio internacional, comparando os dados de importação e exportação dos EUA e estrangeiros para identificar anomalias e discrepâncias que justificam uma investigação mais aprofundada para possíveis fraudes ou outras atividades ilegais. Realiza análise de preços unitários através da análise de dados de preços comerciais para identificar sobre ou menos preços de mercadorias, o que pode ser um indicador de lavagem de dinheiro baseado em comércio. O DARTTS também realiza análise de dados financeiros através da análise de dados de relatórios financeiros (importação e exportação de moeda, depósitos de moeda em instituições financeiras, relatórios de atividades financeiras suspeitas e identidades de partes nessas transações) para identificar padrões de atividade que podem indicar dinheiro esquemas de lavagem.

O DARTTS recebe rotineiramente informações financeiras e comerciais em massa coletadas por outras agências e governos estrangeiros, doravante denominados "dados brutos". As agências que fornecem dados comerciais do DARTTS coletam qualquer PII diretamente de indivíduos ou empresas que completam formulários eletrônicos ou de papel de importação e exportação. As agências que fornecem dados financeiros do DARTTS recebem PII de indivíduos e instituições, como bancos, que são necessários para completar determinados formulários de relatórios financeiros. A PII nos dados brutos é necessária para vincular as transações relacionadas. Também é necessário identificar as pessoas ou entidades que devem ser investigadas ainda mais.

Os investigadores da ICE com experiência na realização de investigações financeiras, de lavagem de dinheiro e de fraude comercial usam a análise completa para identificar possíveis atividades criminosas e fornecer apoio aos pesquisadores de campo. Os investigadores da TTU na sede da ICE referem os resultados das análises do DARTTS aos escritórios de campo da ICE como parte de um pacote de referência de investigação para iniciar ou apoiar uma investigação criminal. Os investigadores do ICE nos escritórios do campo domésticos também podem gerar leads independentes e investigações subsequentes usando a análise do DARTTS. Além disso, os investigadores do ICE em escritórios de agências nas embaixadas dos EUA no exterior têm acesso ao DARTTS em terminais autônomos. Esses pesquisadores usam o DARTTS para realizar análises em apoio a investigações financeiras, de lavagem de dinheiro e de fraude comercial e responder a consultas de TTUs de países parceiros com as quais a ICE compartilha informações comerciais anonimizadas nos Estados Unidos.

Fontes de dados Editar.

Todos os dados brutos no DARTTS são fornecidos por outras agências dos EUA e governos estrangeiros e são divididos em três grandes categorias: dados de comércio dos EUA, dados do comércio exterior e dados financeiros dos EUA. Os dados de comércio dos EUA no DARTTS são (1) importar dados sob a forma de um extrato da ACS, que o CBP cobra de indivíduos e entidades que importam mercadorias para os Estados Unidos que completam o Formulário CBP 7501 (Resumo de Entrada) ou fornecem informações de manifesto eletrônico via ACS, (2) exportar dados que o CBP e o Departamento de Comércio dos EUA coletam de indivíduos e entidades que exportam commodities dos EUA usando o Departamento de Comércio Formulário 7525-V (Declaração de Exportação do Expedidor) ou através da AES, e (3) exportação agregada publicamente disponível nos EUA dados (isto é, dados que não incluem PII) comprados pela ICE do Departamento de Comércio dos EUA.

Na versão corporativa do DARTTS, a ICE planeja incorporar um novo módulo de dados com o conhecimento do embarque, que são dados fornecidos pelas operadoras para confirmar o recebimento e o transporte de carga embarcada para um destino especificado. Esta informação inclui o nome e o endereço do destinatário, o nome e o endereço do expedidor, o número do contêiner, o transportador e o conhecimento de embarque. Ele é coletado pelo CBP via AMS e é fornecido ao ICE através de CD-ROM, dispositivos de armazenamento externo ou transferências eletrônicas de dados para fazer o upload no DARTTS. ICE atualizou a PIA do DARTTS para incluir o novo módulo de lista de embarque.

Os dados estrangeiros de importação e exportação no DARTTS são fornecidos à ICE por países parceiros de acordo com um Acordo de Assistência de Mutual de Alfândega (CMAA) ou outro acordo similar. Certos países fornecem dados comerciais que foram despojados de PII. Outros países fornecem dados comerciais completos, que incluem nomes de indivíduos e outras informações de identificação que podem estar contidas nos registros comerciais.

Departamento de Estado dos E. U.A.

Diplomacia em Ação.

Unidades de transparência comercial.

No entanto, à medida que as entidades do setor financeiro formal são abrangidas pelas leis e regulamentos contra o branqueamento de capitais e os fundos ilícitos se movem mais abaixo, entendemos melhor as ameaças que os fluxos financeiros afetam dos setores financeiros formais reconhecidos. Os sistemas alternativos de remessa são capazes de ignorar, no todo ou em parte, os regulamentos destinados a tornar o branqueamento de capitais e os crimes financeiros mais transparentes. Embora haja uma variedade de sistemas alternativos de remessa, todos eles têm uma coisa em comum; eles são dependentes de vários graus sobre o uso indevido do comércio internacional para transferir valor.

Os sistemas baseados no comércio atuam como um meio de método paralelo de transferência de dinheiro e valor em todo o mundo. As edições de 2003 e 2004 do INCSR perfilaram o uso e o crescente reconhecimento do lavagem de dinheiro "baseado em comércio". Sistemas como hawala, a troca de peso do mercado negro e o uso de commodities como ouro e diamantes não são capturados pelos requisitos atuais de relatórios financeiros. Estes sistemas representam enormes desafios para a aplicação da lei em todo o mundo. Além disso, muitos desses sistemas de remessas alternativas são indígenas e étnicos, tornando-os ainda mais difíceis para os pesquisadores dos EUA entender, penetrar e atingir. À medida que os Estados Unidos e outros países em todo o mundo reforçam a regulamentação financeira e os relatórios para os setores financeiros formais e até mesmo informais, o uso de sistemas de lavagem de dinheiro com base em comércio e sistemas alternativos de remessa continuará crescendo. Como no passado, quando os Estados Unidos avançaram a transparência financeira global, hoje também é essencial que trabalhemos para estabelecer um mecanismo internacional capaz de detectar anomalias comerciais que possam apontar para transferência de valor fraudulenta, lavagem de dinheiro, financiamento do terrorismo e outros crimes financeiros .

A experiência aduaneira e de aplicação da lei mostrou que a melhor maneira de analisar e investigar atividades suspeitas baseadas no comércio é ter sistemas que possam monitorar importações e exportações específicas de e para determinados países. De fato, o antigo Serviço de Alfândega dos EUA (agora o Bureau of Immigration and Customs Enforcement (ICE), no Departamento de Segurança Interna) foi pioneiro nesta abordagem através da criação de um sistema informático que usa dados de comércio dos EUA, examina anomalias suspeitas e identifica objetivos prováveis ​​de investigação.

No entanto, usar os dados dos EUA sozinho tem suas limitações. Para maximizar a eficácia, os analistas precisam comparar dados comerciais correspondentes de outros países. Se o país X exporta bens para o país Y, em teoria, os registros de exportação do país X em relação ao preço, quantidade e descrição geral devem corresponder (com algumas variáveis ​​reconhecidas) aos registros de importação correspondentes do país Y. No entanto, a análise torna-se cada vez mais complexa se os bens comerciais são transferidos do país X para Y via Z. Um desafio adicional ocorre para a aplicação da lei dos EUA quando o comércio suspeito não entra no comércio dos Estados Unidos.

Existe um crescente reconhecimento mundial de padrões enraizados de fraude comercial. Por exemplo, o Processo de Kimberley foi criado & mdash; em parte, devido às descobertas de que os diamantes em conflito de países que não produziam diamantes na África Ocidental estavam sendo exportados para a Bélgica. A alfândega dos EUA utilizou essa mesma técnica de análise de anomalias comerciais para combater a troca de pesos do mercado negro da Colômbia, para examinar os envios de ouro suspeitos de países não produtores de ouro no Caribe e para examinar têxteis transportados do Oriente Médio. Nesses casos, a Alfândega conseguiu combinar os dados comerciais dos EUA com os dados comerciais dos países cooperantes e procurar indicadores suspeitos. No caso da Colômbia, o exame dos dados comerciais revelou o vínculo entre os cartéis da droga e a maior insurreição do país, as FARC.

Todos os países do mundo coletam os dados comerciais desejados. Todos os países têm serviços aduaneiros e todos os países impõem tarifas e direitos para fins de receita. Na verdade, os países menos desenvolvidos dependem dos direitos aduaneiros para gerar receita. Embora existam algumas diferenças na forma como os dados comerciais são recolhidos e armazenados, os diferentes serviços aduaneiros em todo o mundo estão adotando normas e padrões uniformes. Atualmente, existem comunicações suficientes entre os sistemas que as transações comerciais específicas e direcionadas podem ser comparadas e examinadas quanto a indícios de fraude aduaneira e outros crimes, usando software promovido pela antiga Alfândega dos EUA e refinado pelo Departamento de Imigração e Alfândega do Departamento de Segurança Interna (DHS /GELO).

Tomando emprestado do modelo bem sucedido da Unidade de Inteligência Financeira (FIU) que examina transações financeiras suspeitas, nos Estados Unidos dos Estados Unidos estudou a viabilidade de estabelecer um protótipo de Unidade de Transparência Comercial (TTU) que coletará e analisará dados comerciais suspeitos e depois divulgará resultados para uma ação de execução apropriada. O objetivo é uma nova ferramenta de investigação para combater sistemas de remessa alternativos baseados em comércio e fraude aduaneira, que eventualmente poderiam ter como resultado uma rede TTU mundial bastante análoga ao Grupo Egmont de Unidades de Inteligência Financeira.

A ICE, em cooperação com os Departamentos de Estado e Tesouraria dos EUA, iniciou uma iniciativa da Unidade de Transparência Comercial. Esta iniciativa destina-se a proteger a integridade e a segurança da economia dos EUA, visando e eliminando as vulnerabilidades sistêmicas no comércio e nos setores financeiro e de transportes suscetíveis à exploração por organizações criminosas e terroristas. Sob os auspícios da transparência comercial, a ICE formará parcerias com governos estrangeiros participantes para estabelecer uma rede de TTUs. Os Estados Unidos e os governos estrangeiros criarão unidades de execução dedicadas para detectar discrepâncias ou anomalias nos dados do comércio internacional, o que pode ser indicativo de lavagem de dinheiro com base em comércio ou outras atividades criminosas. A TTU apoiará investigações e processos relacionados ao lavagem de dinheiro baseado em comércio, ao movimento ilegal de recursos criminais através das fronteiras internacionais, sistemas de remessa alternativa, financiamento de terrorismo e outros crimes financeiros e comerciais.

Para auxiliar as TTUs propostas, a ICE desenvolveu um banco de dados analítico denominado "Análise de Dados e Pesquisa para Transparência Comercial" (DARTT), projetado para detectar e rastrear o branqueamento de capitais, contrabando de contrabando e fraude comercial. O DARTT é uma conseqüência de sistemas analíticos anteriores, que o antigo Serviço de Alfândega dos EUA e o ICE usaram com sucesso para detectar o branqueamento de capitais e a fraude no comércio. O DARTT permitirá que os investigadores identifiquem discrepâncias nas transações comerciais e financeiras, facilitando a disseminação de referências investigativas para entidades de campo.

No Plano Colômbia, a ICE formou a primeira TTU com o Governo da Colômbia. Em prol desta iniciativa de transparência comercial, a ICE está trabalhando ativamente com a TTU colombiana em várias investigações do Black Market Peso Exchange (BMPE) e já demonstrou os vínculos entre o BMPE e as FARC. A ICE tomou medidas específicas para melhorar a infra-estrutura organizacional da DIAN, a autoridade aduaneira e fiscal da Colômbia. Essas etapas incluem um Acordo de Assistência Mútua, que fornece o quadro para a ICE e a DIAN para compartilhar informações comerciais. A ICE tem várias iniciativas incorporadas no Plano Colômbia visando esquemas BMPE. Fundos dedicados foram alocados para temporariamente atribuir agentes e analistas na Colômbia para auxiliar a DIAN na análise de dados de BMPE para desenvolver leads para escritórios de campo da ICE. Além disso, computadores e equipamentos foram comprados para a DIAN para rastrear dados de importações / exportações. Existem indícios promissores de que o trabalho pioneiro do desenvolvimento da TTU começará a mostrar resultados específicos em 2005. Vários países se aproximaram da ICE para participar da iniciativa da Unidade de Transparência Comercial. Estes países incluem o Brasil, Paraguai, Argentina, Panamá, Índia e Filipinas. Além disso, o conceito de Unidades de Transparência Comercial foi apresentado a vários países da Europa Oriental e Central. A regionalização das TTUs, em última análise, proporcionará o intercâmbio aberto de dados comerciais entre os países participantes e desempenhará um papel cada vez mais importante no esforço global para combater o branqueamento de capitais, o crime organizado internacional e o terrorismo.

Dartts análise de dados e pesquisa para comércio.

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Unidade de Transparência Comercial.

O lavagem de dinheiro baseado em comércio (TBML) é o processo de disfarçar o processo criminal através do comércio para legitimar suas origens ilícitas. A TBML, ao invés de ser uma única atividade, refere-se a uma variedade de esquemas usados ​​em conjunto para disfarçar os recursos criminais, que podem envolver a mudança de bens ilícitos, a falsificação de documentos comerciais e a falsificação de transações financeiras relacionadas ao comércio com a finalidade de integrar os recursos criminais.

As organizações criminosas e terroristas freqüentemente exploram os sistemas de comércio global para moverem o valor em todo o mundo, empregando esquemas complexos e às vezes confusos associados a transações comerciais legítimas. Estima-se que o lavagem de dinheiro anual com base em comércio exceda bilhões de dólares e está crescendo a cada ano.

A ICE estabeleceu a Unidade de Transparência Comercial para identificar as tendências globais do TBML e realizar uma análise contínua dos dados comerciais fornecidos através de parcerias com as unidades de transparência comercial de outros países. Uma das formas mais eficazes de identificar instâncias e padrões de TBML é através da troca e análise subseqüente de dados comerciais para anomalias que só seriam evidentes ao examinar ambos os lados de uma transação comercial.

A unidade é formada quando a ICE e qualquer um dos parceiros comerciais dos Estados Unidos concordam em trocar dados de comércio com o objetivo de identificar comparação e análise. Usando software de ponta e técnicas de investigação comprovadas, a unidade pode facilmente identificar transações desconhecidas anteriormente.

Para ajudar a analisar os dados, o ICE desenvolveu um sistema informático especializado chamado Data Analysis & amp; Sistema de Pesquisa para Comércio Transparente. Contendo dados de comércio interno e externo, o sistema permite que os usuários vejam os dois lados de uma transação comercial, tornando-a transparente para ambos os países. Esta ferramenta de investigação demonstrou-se eficaz na identificação de anomalias do comércio internacional e irregularidades financeiras indicativas de TBML, fraude aduaneira, contrabando de contrabando e até evasão de impostos.

A ICE iniciou o conceito de Unidade de Transparência Comercial em Washington, DC, em 2004 e posteriormente estabeleceu parcerias da Unidade de Transparência de Comércio Exterior com vários países.

Além disso, a Unidade de Transparência Comercial da ICE também trabalha com parceiros inter-agências e organizações internacionais, como a Força-Tarefa de Ação Financeira, para conscientizar essa questão global.

À medida que a rede de unidades de transparência comercial cresce, o mesmo será o intercâmbio aberto de dados comerciais entre todos os países participantes. Isto desempenhará um papel cada vez mais importante na frustração do branqueamento de capitais e da criminalidade transnacional, incluindo o crime organizado internacional e o terrorismo.

Os indicadores de bandeira vermelha do lavagem de dinheiro baseado em comércio incluem:

Pagamentos ao vendedor feitos em dinheiro por terceiros independentes, Pagamentos ao vendedor feitos através de transferências bancárias de terceiros não relacionados, Pagamentos ao vendedor feitos através de cheques, rascunhos bancários ou giros postais de terceiros não relacionados, relatórios falsos, tais como classificação incorreta de commodities, commodity sobrevalorização ou subvalorização, transações de carrossel (importação repetida e exportação da mesma mercadoria de alto valor), mercadorias que estão sendo negociadas não correspondem à empresa envolvida, rotas de transporte incomum ou pontos de transbordo, embalagem incompatível com o método de entrega ou transporte, e duplo faturamento.